Tradutor

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A Barbárie em São Roque e o Resgate dos Beagles


ATIVISTAS, GRAÇAS A DEUS!




"Eu Sou a voz dos que não têm voz; por mim os mudos hão de falar; até o mundo, tão surdo, ouvir o grito dos fracos, dos sem lugar".
                                                           Ella Wheeler Wilcox, escritora e poeta americana


Eu entrei, catei cachorro pelo braço e saí de lá. Catei muita cachorra prenha. Se por isso eu posso ser presa, eu não ligo. Se for presa por ter livrado animais da morte, valeu a pena.

Vou dormir satisfeita com os corajosos protetores que se arriscaram e abriram mão do descanso desta noite e madrugada para salvar os inocentes beagles.
                                                                                                Nicole Puzzi, atriz


Ativista resgata beagle na invasão do Instituto Royal
Observem a "cara de felicidade" do rapaz

Ativistas salvam beagles em São Roque



Juntos somos fortes!

Assinem a petição da Avaaz contra o Instituto Royal clicando aqui.



"Vou dormir satisfeita", diz atriz Nicole Puzzi após cachorros serem levados


Filha da atriz, Dominique Brand diz ter encontrado cães sem olhos no local. Após denúncia de maus-tratos, ativistas levam animais de empresa em SP.



A atriz Nicole Puzzi publicou foto com sua filha, Dominique Brand, 
após resgate dos animais. (Foto: Reprodução/Facebook)

A atriz Nicole Puzzi conta que participou do ato que levou vários animais do laboratório do instituto Royal, em São Roque, na madrugada desta sexta-feira (18), ao lado de sua filha, a também atriz Dominique Brand.

Em entrevista ao G1, Nicole afirmou que resgatou muitas cadelas prenhas, mas não soube precisar a quantidade. “Eu entrei, catei cachorro pelo braço e saí de lá. Catei muita cachorra prenha. Se por isso eu posso se presa, eu não ligo. Se for presa por ter livrado animais da morte, valeu a pena”, diz Nicole. A atriz ressalta que não houve confronto entre policiais e ativistas. “Não houve truculência, a polícia estava sendo muito bem educada, estavam ali apenas cumprindo determinações.”

Dominique conta que encontrou cerca de 50 cachorros na sala de testes do laboratório. “Tinha cerca de 50 cachorros ‘dopados’. Era uma calamidade a forma como eles estavam. Tinha cachorro sem olho, com olho costurado”, lembra. “Tinha cachorro costurado de cima a baixo, cachorros sem pelos, com manchas, queimaduras. Mas, para mim, a cena que mais chocou foram os cachorros sem olhos.”

A atriz explica que, antes da invasão, o grupo tentou dialogar com a direção do instituto. “Nós queríamos apenas negociar, conversar, estava todo mundo em paz. Se não havia irregularidades, por que um advogado nosso não poderia entrar no prédio e verificar?”, questiona Dominique, descrevendo também como se iniciou a invasão.

“Não estava tendo negociação e aqueles cachorros iam ser mortos mais cedo ou mais tarde. Até que pessoas que eu não conheço de nome conseguiram entrar no primeiro canil. Começamos a passar em fila indiana. Achamos um canil de cadelas prenhas, eram muitos cachorros. Depois a gente invadiu também o prédio principal e tiramos mais cachorros ainda. Até a hora que a gente achou a sala onde eram feitos os exames.”

Em sua página no Facebook, Nicole postou mensagens sobre o recolhimento dos animais. "Vou dormir satisfeita com os corajosos protetores que se arriscaram e abriram mão do descanso desta noite e madrugada para salvar os inocentes beagles."



Entenda o caso


Dezenas de ativistas invadiram o laboratório do instituto Royal e levaram animais do complexo, informaram a Guarda Municipal da cidade e a Polícia Militar (PM) da região. A manifestação foi motivada por suspeitas de maus-tratos aos bichos no local.

Os manifestantes acusam o laboratório de maltratar animais como cães da raça beagle, ratos e coelhos usados em testes laboratoriais de produtos cosméticos e farmacêuticos. Os ativistas afirmaram nas redes sociais que a empresa pretendia sacrificar os animais.



Ao Bom Dia São Paulo, o instituto Royal afirmou que realiza todos os testes com animais dentro das normas e exigências da Anvisa e que a retirada dos animais do prédio prejudica o trabalho que vinha sendo realizado. Segundo o laboratório, que classificou a invasão como ato de terrorismo, a ação dos ativistas vai contra o incentivo a pesquisas no país.

Manifestantes disseram que o laboratório tinha mais de 200 animais no local.

A Guarda Municipal da cidade informou que o protesto reuniu 120 pessoas, e que a maior parte invadiu o complexo após quebrar um portão por volta de 2h. A corporação confirmou que muitos ativistas levaram em seus carros animais do laboratório.


G1

Destaques do ABC! 


2 comentários:

  1. O emocional de sentir mais pena de animais do que de pessoas:
    http://semgeneralizacao.blogspot.com.br/2013/10/a-emocao-de-sentir-mais-pena-de-animais.html

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mas quem disse que sentimos mais pena de animais do que de pessoas?! Como fazem estas deduções? Acontece que animais são indefesos e pessoas muitas vezes conseguem se defender, falar, denunciar...

      Excluir