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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Aécio Neves: ideias velhas, surradas, manjadas, testadas e reprovadas


A MESMA LENGA-LENGA NEOLIBERAL DE SEMPRE



"Aécio é como FHC, defende a mesma política com as mesmas pessoas. É aquele que votou no Parlamento diversas vezes contra o trabalhador, que perseguiu professores mineiros e sindicatos, que defende arrochos salariais e governou Minas de seu apartamento no Leblon. Representa a volta de um Brasil injusto e desigual."


Jandira Feghali, deputada federal reeleita pelo PCdoB-RJ



O abismo tucano

Jandira Feghali*


Aécio Neves propõe um caminho repleto de políticas já testadas e reprovadas

Rio - O eleitor está diante de uma encruzilhada. Um dos caminhos pode levar a um abismo escuro, onde com apenas um passo pode-se perder conquistas da última década. Não falo apenas do combate à miséria que retirou 42 milhões de brasileiros da extrema pobreza, do ingresso de 7,1 milhões de jovens em universidades públicas e da taxa de desemprego mais baixa da história. Falo de um modelo falido da década de 90 que querem trazer de volta como salvação para o Brasil.

O projeto neoliberal liderado por Aécio Neves é aquele que, diferentemente das gerações mais novas, vivi de perto. Já não faz mais parte do cotidiano dos nossos filhos a falta de perspectiva de quem terminava o Ensino Médio e deparava com o mercado de trabalho restrito. As ideias tucanas sempre tiveram compromisso com o grande capital.

Aécio propõe um caminho repleto de políticas já testadas e reprovadas. Observe a renda do brasileiro. O salário mínimo hoje tem aumento real e é instrumento de distribuição de renda. Na era tucana, o Brasil quebrou três vezes com desemprego, arrocho salarial e a criação do fator previdenciário.

No atual governo a crise internacional vem sendo enfrentada com geração recorde de empregos, manutenção de direitos trabalhistas e aumento de capacitação profissional. E não para por aí. As ações ilícitas que surgem são investigadas, e os autores, punidos.

Já na era tucana, vários escândalos ocorreram sem apuração. Sequer conseguimos instalar uma CPI no Congresso. Lembro o Mensalão de FHC para aprovar a emenda da reeleição, as negociatas do Sivam, a Pasta Rosa, o caso Opportunity, o mensalão mineiro, a lesão ao patrimônio público com as privatizações da Vale e telecomunicações. O PSDB desviou, corrompeu e alimentou a concentração da renda de uma elite.

No entanto, Lula e Dilma deram um salto na indústria naval. Lembro que nos anos 90 me perfilei aos trabalhadores do Rio que viviam sua crise. Os estaleiros pareciam enormes montanhas de sucata em Angra, Niterói e capital. Felizmente, o atual governo multiplicou os antigos 2 mil operários em 80 mil trabalhadores, tornando-se a quarta maior indústria naval do mundo.

Aécio é como FHC, defende a mesma política com as mesmas pessoas. É aquele que votou no Parlamento diversas vezes contra o trabalhador, que perseguiu professores mineiros e sindicatos, que defende arrochos salariais e governou Minas de seu apartamento no Leblon. Representa a volta de um Brasil injusto e desigual.

Deste abismo queremos distância.


* Jandira Feghali é deputada federal reeleita pelo PCdoB.




Destaques do ABC!

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Depois do Apagão de Energia (FHC), tucanos promovem "Apagão" de Água em São Paulo


CHOQUE DE GESTÃO TUCANA: SÃO PAULO NO FUNDO DO POÇO



Depois do Apagão de Energia promovido no governo FHC, o governador tucano Geraldo "Volume Morto" Alckmin, eleito em primeiro turno pela parcela mais emburrecida de paulistas, a elite e os "metidos a elite", oferecerá em breve à população do Estado de São Paulo, lodo, muito lodo. É o que afirma o diretor-presidente da ANA, Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu.

O sertão está virando mar, com as cisternas, o Eixo das Águas e outras obras dos governos Lula e Dilma Rousseff. Não falta água no Nordeste. O mar de prosperidade de São Paulo, o estado mais rico do País, está virando "mar de lama", lodo, sertão...


Cantareira: choque de "barro" e incompetência



Há terceira cota de volume morto, mas água está no lodo, diz ANA


Rodrigo Pedroso | Valor


SÃO PAULO - Existe uma terceira - e última - cota de volume morto que poderá ser usada no sistema Cantareira, que abastece de água boa parte da Grande São Paulo. Mas a retirada dessa água, que está misturada ao lodo, apresenta dificuldades “técnicas” e envolve riscos por se tratar de insumo de baixa qualidade, disse hoje o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. Essa terceira cota teria 200 bilhões de litros.

“O volume morto total tem cerca de 500 bilhões de litros. A primeira e a segunda cota, juntas, somavam quase 300 bilhões de litros. Em tese, há mais 200 bilhões de litros. Como a reserva fica no fundo, se a crise se acentuar, não haverá outra alternativa a não ser ir no lodo e tirar essa água”, disse durante apresentação no debate “A falta de água em São Paulo”, na Assembleia Legislativa do Estado.

Segundo Andreu, qualquer obra de aumento da capacidade do atual sistema de abastecimento das regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas demora pelo menos dois anos. Assim, a única solução no curto prazo para a crise hídrica pela qual passa o Estado de São Paulo é a ocorrência de chuvas acima do esperado ou utilizar todo o volume morto do sistema Cantareira.

“Quem apresentou o volume morto como alternativa ao governador Geraldo Alckmin fomos nós. Porque as outras hipóteses de enfrentamento da crise requerem obras que não foram feitas e só terminariam, no melhor dos cenários, em dois anos. Então, a solução é ou esperar por uma chuva boa ou se retirar o volume morto”, afirmou há pouco durante fala na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Andreu disse que ainda no começo do ano a previsão meteorológica para 2014 em São Paulo era “muito ruim”, mas que “havia a expectativa por parte do governo do Estado” de que o regime de chuva pudesse se normalizar. “Toda essa crise que estamos vivendo é de que houve expectativa de chuva que não se concretizou ao mesmo tempo em que não se tomou alternativas adequadas.”

A ANA também pediu, em abril, a redução da vazão do Cantareira, para preparar melhor o sistema para o próximo ano, quando também deve haver chuva abaixo da média. Na ocasião, de acordo com Andreu, o governo paulista não atendeu ao pedido.

“O problema [mais sério] que vamos enfrentar é a partir de março, abril de 2015, porque agora deve cair alguma chuva”, disse Andreu.




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