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sábado, 19 de abril de 2014

Mídia golpista para Dilma: "Apanhe quieta! E agradeça!"


Essa mídia golpista!... 


Parece uma quadrilha que a blogueira conhece. Rouba, frauda, mente, promove atentados, ameaça, tenta intimidar, violenta moral e psicologicamente sua vítima... e quando ela tenta reagir, contra-atacar, denunciando os quadrilheiros, os meliantes tentam processar a vítima por Calúnia, Difamação, Dano Moral...

Facínora processando vítima por "dano moral" pelo fato da vítima chamar facínora de facínora. 

Pausa para risos.

A imprensa golpista não age muito diferente destes quadrilheiros ao tentar intimidar a Presidenta Dilma Rousseff. E não seria tão estapafúrdio, no Brasil kafkiano em que vivemos, se resolvessem processar a Presidenta por dano moral, tentando calar Dilma...



Brava Dilma

“Apanhe quieta”, diz a mídia a Dilma. Só falta pedir para dizer “obrigado”...


Fernando Brito



A Folha de hoje [ontem] noticia que “Dilma atende Lula e parte para o ataque“.

Título impróprio, pois o próprio texto diz que as recomendações feitas por Lula seriam de que “a ordem agora é não deixar nenhuma crítica sem resposta”.

Portanto, a de defender-se. E, no máximo, partir para o contra-ataque.

Ou seja, interromper este longo calvário em que seu Governo vem sendo impiedosamente espancado pela mídia – o que é o “natural” neste “antinatural” sistema de comunicação brasileiro.

Defender-se com vigor, por incrível que pareça, não é a regra dos manuais de política.

Embora seja estranho, é mais comum do que parece a reação das pessoas na vida pública de “não reagir, não responder”.

Milhões de vezes ouvi que “não desse cartaz”, “ninguém leu isso”, ”se responder só aumenta a divulgação do problema” e outras coisas semelhantes.

Erro grosseiro.

Um governo tem de se defender todo o tempo. De seus adversários e, até, de seus próprios integrantes, porque não é raro que as disputas internas vão parar nos jornais, na forma de “derrubar” desafetos.

É claro que a forma de fazê-lo tem de guardar sintonia com a natureza do próprio governo.

Mas, neste caso, caberia perguntar se os brasileiros que elegeram Dilma elegeram “aquela moça calminha, cordata, pacata”…

Ela até pode e deve ser assim diante dos ataques políticos, que são próprios da democracia e devem ser tratados com a mais absoluta civilidade, exclusivamente no plano das ideias.

Mas não é o que está ocorrendo.

Vejam os exemplos citados na reportagem como reações “bateu, levou” do Governo Dilma e julguem se isso é o natural do embate político:

- “a reclamação disciplinar contra a promotora que pediu quebra de sigilo de celulares do Planalto”


Meu Deus, será isso uma reação violenta ou se é, isto sim, uma violência inominável – e um crime! – uma promotora servir-se de um estratagema cartográfico para fazer o Supremo Tribunal Federal quebrar o sigilo telefônico da Presidente da República, dos integrantes do Congresso e, até, dos seus próprios ministros? Esta senhora deveria, a esta altura, estar respondendo não a uma reclamação disciplinar, mas a um processo-crime!

- a elaboração de uma propaganda oficial contra alegação do governo de Minas de que o governo federal seria responsável pelo aumento da conta de luz no Estado


Ué, uma empresa pública estadual vai à televisão dizer que é o Governo Federal o responsável por um aumento de tarifas que ela própria solicitou e em valores dobrados em relação ao concedido e isso deve ser aceito calado? Ainda mais quando usa, sordidamente, uma linguagem traiçoeira, ao dizer que o reajuste era coisa “lá de Brasília”?

Não recordo de ter havido uma reação indignada da imprensa, procurando saber quem eram os responsáveis por isso, quanto tinha sido gasto para fazer politicagem na TV nem a posição dos patronos políticos do governo mineiro.

Por último, discute-se a realização de uma campanha publicitária sobre a Copa do Mundo…

Ora, o que se deveria estar discutindo, em forma de crítica ao Governo Dilma, era a ausência, até agora, desta campanha, que será tão menos eficiente quanto mais se aproxime a Copa, porque a competição será o mote de, praticamente, toda a atividade publicitária comercial do país e, é evidente, o impacto de uma campanha institucional sobre ela tenderá a se diluir na “multidão” de mensagens.

Então, será que querem o governo Dilma para Cristo, sofrendo aquilo que se lê em Isaías 53:7: Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.

Tudo o que se quer – e todos querem, inclusive Lula, a quem a matéria atribui “intervenção”, mesmo depois dizendo que é "recomendação" – é que o Governo Dilma Rousseff abra a boca e preste contas à sociedade do que fez e do que faz e não, simplesmente, deixe por conta da mídia dizê-lo.

Porque é tão grande o partidarismo desta mídia que, a depender dela, a impressão que se tem é a de que não faz quase nada e aquilo que faz, faz errado.

Até reduzir o preço da energia elétrica já virou “grave erro”.

Aqui no Brasil não querem apenas o diálogo do lobo com o cordeiro. Querem que o cordeiro, de preferência, seja também amarrado e amordaçado.


E que nem berre enquanto as presas do lobo o destroem.


Tijolaço

Destaques do ABC!

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Papa critica o homem que se deixa guiar pelo Mal


SEMANA SANTA





Papa ressalta drama dos que sofrem em sermão da Sexta-Feira Santa


Philip Pullella


ROMA, 18 Abr (Reuters) - O drama dos imigrantes, dos pobres, dos doentes, dos idosos, desempregados e prisioneiros dominou o sermão da Sexta-Feira Santa do papa Francisco, no Coliseu, em Roma, no dia em que cristãos no mundo lembram a morte de Jesus crucificado.

O papa, nos dias que antecedem a segunda Páscoa do seu pontificado, liderou a tradicional cerimônia da "Via Crucis" (Caminho da Cruz) ao redor das ruínas da Roma antiga.

Sentado em uma cadeira no Monte Palatino, em frente ao Coliseu, e muitas vezes ajoelhando-se para rezar, ele ouviu atentamente as meditações inspiradas nas 14 "estações da cruz" que foram lidas para a multidão de milhares de pessoas segurando velas.

Duplas de imigrantes, prisioneiros, sem teto, idosos, mulheres, deficientes, ex-dependentes de drogas e outros se alternavam carregando uma grande cruz entre as estações, que descrevem os principais acontecimentos das últimas horas de vida de Jesus.

As meditações deste ano foram escritas pelo arcebispo Giancarlo Maria Bregantini, que esteve na linha de frente na luta contra o crime organizado no sul da Itália e é um dos clérigos da Igreja mais socialmente progressistas do país.

Uma delas falava de "todos os erros que criaram a crise econômica e suas graves consequências sociais: insegurança no emprego, desemprego, demissões, uma economia que governa em vez de servir, especulação financeira, suicídio entre empresários, corrupção e usura e a queda da indústria local."

Outras citavam a situação das mulheres agredidas, crianças violentadas, idosos solitários e confinados em casa, prisioneiros que sofrem torturas, vítimas do crime organizado e de agiotas.



LEITO DE DOR

"Hoje, muitos de nossos irmãos e irmãs, como Jesus, estão pregados a um leito de dor nos hospitais, em lares para idosos, em nossas famílias. É um tempo de dificuldades, com dias amargos de solidão e até mesmo desespero", dizia outra meditação.

Os participantes do evento foram convidados a ouvir o "clamor dos perseguidos, dos moribundos, dos doentes terminais..."

Em poucas palavras, no fim da cerimônia, Francisco exortou a multidão a "lembrar de todas as pessoas abandonadas" e falou sobre a "monstruosidade do homem" quando ele se deixa guiar pelo mal.


Esse foi o segundo evento da Sexta-Feira Santa de Francisco. Horas antes, o papa participou de um ato na Basílica de São Pedro, onde o pregador oficial do Vaticano disse que os enormes salários e a crise financeira mundial são males causados pela "fome amaldiçoada pelo ouro".

O ato religioso é uma das poucas vezes durante o ano em que o papa ouve outra pessoa pregar.

O padre Raniero Cantalamessa, cujo título é "pregador da Casa Pontifícia", fez o sermão em torno do personagem de Judas Iscariotes, que traiu Jesus por 30 moedas de prata, de acordo com a Bíblia.

"Por trás de todo o mal em nossa sociedade está o dinheiro, ou pelo menos em parte", afirmou Cantalamessa. "A crise financeira que o mundo atravessou e que este país (Itália) ainda está passando não é em grande parte causada pela fome amaldiçoada pelo ouro?", indagou.


"Não é também um escândalo que algumas pessoas ganham mega salários ou aposentadorias às vezes 100 vezes maiores do que os das pessoas que trabalham para eles? E que eles levantam a voz para se opor quando uma proposta é apresentada para reduzir o seu salário para o bem maior da justiça social?", afirmou.

O papa Francisco, que colocou como tema central do seu pontificado o apoio aos pobres, disse em dezembro que enormes salários e bônus eram sintomas de uma economia baseada na ganância e na desigualdade.

No sábado, o líder de 1,2 bilhão de católicos romanos celebrará uma missa de véspera de Páscoa na Basílica de São Pedro e no domingo fará a bênção "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo).

Em 27 de abril, o papa Francisco vai canonizar o papa João Paulo II, que liderou a Igreja Católica entre 1978 e 2005, e o Papa João 23, que foi pontífice de 1958 a 1963 e convocou o Concílio Vaticano Segundo, um importante encontro que modernizou a Igreja.

Centenas de milhares de pessoas devem ir a Roma para as canonizações, a primeira vez que dois papas serão declarados santos ao mesmo tempo e a primeira canonização de um papa desde 1954.



Reuters

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