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terça-feira, 28 de outubro de 2014

"A Dilma Rousseff que eu conheci pessoalmente" (El País)


PRESIDENTA REELEITA






A Dilma Rousseff que eu conheci pessoalmente

A fama de durona desaparece em dez minutos de prosa

Eleitores vestem azul e amarelo por Aécio, e vermelho por Dilma


CARLA JIMÉNEZ São Paulo 26 OCT 2014


Dilma Rousseff depois de votar em Porto Alegre neste domingo.
JEFFERSON BERNARDES (AFP)


A primeira coisa que fiz ao ser apresentada a Dilma Rousseff, em junho deste ano, foi reparar nos seus sapatos. Baixinhos, um tipo de sapatilha de couro, arredondada na ponta, me deixaram claro que ela precisa de calçados muito confortáveis para lidar com a rotina maçante de uma presidência da República. O encontro com ela aconteceu de forma inesperada. A presidenta queria reunir os correspondentes internacionais para falar sobre os preparativos para a Copa do Mundo. Ao confirmar a participação no jantar no Palácio da Alvorada, tremi. Por mais anos de estrada que se tenha na profissão, ver um chefe de Estado ao vivo sempre dá um certo nervosismo. Pois assim cheguei no dia 03 de junho a Brasília, para seguir ao Palácio da Alvorada, véspera da Copa do Mundo.

O time de jornalistas estrangeiros esperava do lado de fora da casa, observando o belo jardim do Palácio, enquanto conversávamos com alguns ministros, até que ela chegou cumprimentando com beijinhos quem não se intimidou. Ela então puxou o assunto: "E a Copa?", e logo em seguida pipocaram as perguntas sobre os fantasmas que cercavam o evento – atraso de obras, surto de dengue, entre outras. Enquanto anotava discretamente o que ela dizia – a regra estabelecida pela presidência era não gravar o encontro – passei a reparar em alguns detalhes. Ficava olhando de perto o rosto da presidenta que tem fama de brava, séria, grossa, trator, e toda sorte de apelidos que a tiram do campo da feminilidade. Queria reparar nas rugas – muito menos do que eu imaginava – enquanto ela sorria. E sim, a presidenta sorri. E muito. Deu muitas risadas, e estava entusiasmada, pois tudo estava pronto para o início da Copa do Mundo, a contento.

Chamei a sua atenção quando fiz perguntas de infraestrutura, e as estradas que estavam sendo construídas no Centro-Oeste do país. Sabia que era um assunto que a presidenta gosta de falar, por ter criado um programa de concessões bilionário para melhorar a logística do país. E, efetivamente, ela disparou a falar com uma naturalidade que me deixou até assustada. Em nada lembrava o dilmês, como foi apelidado seu modo de falar que por vezes repete palavras e dificulta o entendimento imediato. Ela tem um pouco de cabeça de engenheira, que absorve números, e desenhava no ar o que algumas estradas iriam fazer pelo país.

Mas o momento de ver a Dilma humana foi quando o assunto enveredou para as obras de infraestrutura no Nordeste. Nesse momento, os olhos da presidenta brilharam, e eu pude ver bem de perto que não era mais o cérebro da economista-engenheira, mas o coração da mãe de Paula, e avó de Gabriel, que se manifestava. Ela falou sobre o programa de cisternas, que levou perto de um milhão de reservatórios de água para as casas de pessoas carentes, que antes sofriam com a carestia. "Antes se trocava água pelo voto", disse Dilma, que tomou o meu caderno para desenhar como eram as cisternas. Ela lembrou dos caminhões pipas que chegavam nessas regiões em véspera de eleições, para fazer 'escambo' de voto. O reservatório, porém, ficará para sempre, independentemente do governante que assumir a cidade ou Estado em questão.

Depois de algum tempo, a figura formal da presidenta havia desaparecido. Já era uma pessoa normal, uma profissional em seu ofício como os jornalistas que a rodeavam. Seguimos então para a bela mesa de jantar, e estava curiosa para saber quem se sentaria ao lado da presidenta. Ficou o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do seu lado esquerdo, e um jornalista boa pinta do seu lado direito. Pensei com meus botões: "Ah, mas essa Dilma não tem nada de boba... ministro e jornalista bonitão, um de cada lado!".

Lembrei desse detalhe quando, um mês depois, ela recebeu o ator Cauã Reymond no Palácio do Planalto, e ela o saudou antes que ao vice-presidente, Michel Temer, como manda o protocolo. "Desculpe Temer, mas não é todo dia que a gente tem um Cauã no Planalto", disse ela, para deleite da plateia que caiu na gargalhada.

Dilma mora com a sua mãe na residência oficial, e não se tem notícias de amores ou namorados. "Não dá tempo", respondeu ela certa vez numa entrevista. Por isso, nesse pequeno detalhe de quem estaria ao seu lado no jantar, que possivelmente era apenas uma coincidência, me despertou a curiosidade sobre como deve ser abrir mão de um relacionamento, e ser cercada por homens poderosos o tempo todo. A presidenta tem um quê de sedutora que o dia a dia não capta.

Em alguns momentos, passava pela minha cabeça que Dilma foi torturada brutalmente com choques elétricos durante a ditadura, chegando a ter a arcada dentária descolada de tantos socos. Quem consegue sobreviver sem amargura a isso? Tive vontade de enchê-la de perguntas a respeito, mas não vi brecha. Continuava reparando na Dilma humana, que evitou a sobremesa para não engordar, embora não tenha resistido a um bocadinho de sorvete, se a memória não me falha.

Depois de tanta informalidade, as perguntas duras já haviam sido feitas e houve espaço para matar as pequenas curiosidades. Quantas horas dorme? – Seis horas por noite. – Gosta de seriados? – Adoro as séries da BBC de época, e Downton Abbey. Quais livros está lendo? – O livro de Thomas Pikkety, Capital do Século XXI. E gostei de O homem que amava os cachorros (de Leonardo Padura).

Em seguida, ela mostrou o resto da casa, as pinturas, e os detalhes de obras do arquiteto Oscar Niemeyer na residência oficial. Ao final, antes de se despedir, reuniu os jornalistas para uma foto oficial. Sem me dar conta estava ao lado dela, e ela colocou as duas mãos nos meus ombros, numa proximidade inesperada. Cheguei do jantar pensando: "Por que ela tirou foto ao meu lado? Agradei nas perguntas?". Ao trocar de roupa, me dei conta de um detalhe. Eu vestia um casaquinho vermelho, da cor do PT, o que deve explicar por que ela me escolheu para sair ao lado. Essa presidenta não tem nada de boba...


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domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma Rousseff é reeleita Presidenta da República do Brasil



VIVA O POVO BRASILEIRO !!!









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Banditismo midiático tenta impedir vitória de Dilma


GOLPE EM ANDAMENTO



Logo mais à noite, quando as urnas forem abertas e os votos computados, saberemos se os crimes desferidos contra a Presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores, o Povo Brasileiro e o Estado Democrático de Direito surtiram ou não efeito junto ao eleitor mais ingênuo, aquele que acredita em tudo o que ouve e lê na mídia partidarizada (Folha, Estadão, Veja, Globo e afins).

Qualquer que seja o resultado, está patente que a sociedade brasileira não pode mais conviver com essa mídia golpista, esse banditismo midiático, irrigado por dinheiro público.

Democratização da comunicação!

Lei dos Meios já !!!





Golpe midiático em pleno curso da eleição


Paulo Moreira Leite


Na hora da votação, a última tentativa para impedir vitória de Dilma, à frente em todas as pesquisas


Os 140 milhões de eleitores brasileiros sairão de casa, hoje, para escolher quem irá governar o país pelos próximos quatro anos. Deveria ser um dia de festa. Não será e todos nós sabemos por quê. A vontade da maioria está sob ataque.

O país vota em pleno curso de um golpe midiático, num esforço sem paralelo para interferir no resultado das eleições desde a democratização.

É preciso retornar a 1989, quando vários golpes sujos — inclusive o depoimento comprado de uma ex-namorada — e um rumor absurdo e criminoso, divulgado nos últimos dias — a participação de petistas no sequestro do empresário Abílio Diniz – para se chegar a um exemplo semelhante.

Não custa recordar: empossado sem a legitimidade necessária, num país indignado após tamanha trapaça com seus direitos mais sagrados, o candidato vitorioso naquele pleito, sem base social real, sem apoio político consistente, foi afastado do cargo por impeachment, dois anos depois.

Imagine quantos compromissos obscuros, quantos acertos sob a mesa precisava esconder, quantos favores pode cobrar pelo serviço prestado de impedir uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na primeira eleição direta após o fim da ditadura.

O golpe de 2014 envolve cuidados mais profissionais, porém. Estamos falando hoje de um país onde os trabalhadores e a população pobre, que formam sua maioria, conquistaram o direito de colocar um representante de seus interesses no Planalto, coisa que raramente aconteceu em 500 anos de história, jamais por 12 anos consecutivos.

A revista de maior circulação do país divulga uma denúncia que seus repórteres, os editores, o próprio delator admitem que não são capazes de provar — e que o advogado de quem acusa desmente. Se em 1989 apareceu uma camiseta do PT em interrogatórios conduzidos sob tortura mais bárbara, 25 anos mais tarde o que se emprega é a delação premiada, a promessa de tirar da cadeia um doleiro que já mentiu outras vezes, ameaçado de penas que somam 100 anos. É pegar ou largar, você sabe, todo mundo entende — mas, quando é necessário, os interessados fecham os olhos. Não querem a verdade. Não querem apurar nem conferir. Querem um “ouvir dizer” que possa dar uma manchete, possa ganhar votos pela confusão, pelo medo. Não é preciso revelar fatos. Como nas piores ditaduras — isso vem da Inquisição — basta uma confissão simulada.

Por isso mesmo o caso é divulgado com grande estardalhaço pelos principais veículos de informação, que há anos se empenham, assumidamente, declaradamente, em proteger uma oposição ” fraquinha” como disse uma de suas lideranças mais expressivas, em 2010, falando em nome da Associação dos Jornais.

Institutos de pesquisa de credibilidade duvidosa soltam números sem menor relação com qualquer critério científico, aferível, ajudando a criar o clima de incerteza e dúvida. Sua função é alimentar o discurso "contra as pesquisas” necessário nessas horas.

Oscilações naturais em levantamentos desse tipo são superdimensionadas. Decisões da Justiça são afrontadas. Ao acusado não se garantiu nem se garante qualquer coisa que seja comparável ao direito de se defender. O direito de resposta demora a ser reconhecido e é publicado sem os devidos cuidados.

Os anais da democratização registram uma campanha na qual um pequeno jornal de periferia divulgou a tese de que Fernando Henrique Cardoso era “maconheiro”.  O titular do jornal era conhecido pelo apelido de Marronzinho. FHC foi acusado de maconheiro porque havia admitido, em entrevista a revista Playboy, que havia experimentado fumar maconha, uma vez. O material foi apreendido — em clima de grande indignação por causa da acusação sem prova contra um político considerado tão digno, tão educado, tão culto, que não podia ser tratado como um drogado. Não podia perder votos por causa de uma baforada, mesmo com uma mercadoria ilegal. Você entendeu, né?

Em 26 de outubro de 2014 o Brasil assiste à “guerra”,  à “batalha final” pelo controle da sétima maior economia do mundo, por um “mercado de 200 milhões de almas”, para reproduzir as palavras em tom imperial do Financial Times. Vale-tudo mesmo para o pensamento imperial, que abriu caminho pela História com fuzis, balas de canhão e planos de colonização econômica, não é mesmo?

O radicalismo conservador, seu ódio, cumprem este papel, alimentam o medo.

Querem convencer espíritos frágeis de que a derrota de Dilma só serviria para acalmar o monstro. Por isso batem e ameaçam bater. Divulgam mentiras que todos sabem que são mentiras — claro que não tem escrúpulo algum, não se constrangem diante de nada.

É exatamente isso que o monstro quer. Não consegue vencer pelo debate democrático. Quer ganhar pelo terror.

Já emplacou um congresso com a maior fatia conservadora em décadas. Imagine o que vai sobrar do país, se a mesma orientação chegar à presidência. Não teremos nem destroços.

O que está em jogo não é minha opção política, nem a sua. É saber se a vontade da maioria será respeitada. A comparação com o golpe midiático que ajudou a eleger Collor tem limites, porém.

Há 25 anos, Lula não havia chegado a liderar nenhuma pesquisa de opinião. Ficara próximo de um empate, no máximo.

Em 2014, o condomínio de poder que chegou ao Planalto com Lula, em 2002, caminha democraticamente para sua quarta vitória consecutiva. Lula é o presidente mais popular da história e a aprovação à gestão Dilma subiu nos últimos dias da campanha. Ela foi melhor em todos os debates do segundo turno. Lidera a campanha além da margem de erro ou, após o golpe midiático, em seu limite máximo– estatisticamente irrelevante.

Desmobilizado e de guarda baixa nos últimos anos, ao contrário do que ocorria há um quarto de século, o Partido dos Trabalhadores colocou-se de pé nas últimas semanas. Recuperou o voto de grandes parcelas da juventude.

Essa situação cobra uma desfaçatez maior de quem pretende dobrar a vontade da maioria por meios ilegítimos e ilícitos, como sustentam vários advogados, inclusive em artigo publicado aqui neste espaço. Exige mais truculência. Um grau maior de cinismo. Apoio cúmplice e muitos olhos fechados.

Dilma liderou a campanha presidencial por todo o tempo, salvo breves intervalos onde ocorriam eventos típicos de arrumação de toda disputa eleitoral — como a aparição de Marina Silva após a morte de Eduardo Campos, a subida de Aécio Neves no início do segundo turno, depois de ter amargado um humilhante terceiro lugar por meses.

No dia 26 de outubro 2014, a eleição será disputada voto a voto, urna a urna, como já perceberam milhares de cidadãos que, convencidos da trama que se constrói nos últimos dias e resolveram reagir, como se viu nas dezenas de atos em apoio a Dilma nos últimos dias.

A lei do silêncio pré-eleitoral devolveu o país ao seu assombroso sistema de pensamento único da mídia, essa forma de ditadura civil que permite operações à sombra e tramas invisíveis contra a soberania popular.

Essa é a “guerra”, “a batalha final”, de hoje.


Blog do Paulo Moreira Leite



Destaques do ABC!

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sábado, 25 de outubro de 2014

Nassif alerta: JN cometerá crime eleitoral neste sábado


BANDITISMO MIDIÁTICO



A tradicional "dobradinha" de criminosos (como contou Azenha): a Veja cometeu o primeiro crime eleitoral ontem, com a capa e reportagem tentando envolver Lula e Dilma na corrupção da Petrobras, e hoje à noite, sem que haja qualquer tempo para direito de resposta por parte de Lula-Dilma, o esgoto chamado Jornal Nacional dará a maior repercussão às infâmias da revista: outro crime eleitoral.

Jornalista Luis Nassif alerta a sociedade e o Partido dos Trabalhadores para que, de imediato, requeira ao Tribunal Superior Eleitoral direito de resposta à matéria do JN ainda hoje.

Vamos acompanhar o Golpe em Andamento que esta Bandidagem Midiática desfere contra a Presidenta Dilma, o Ex-Presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores, o Povo Brasileiro e o Estado Democrático de Direito.


Dilma arrasa no "Debate da Globo"


ELEIÇÕES 2014






Muda Mais

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dilma detona os CRIMES e os CRIMINOSOS da Veja


JORNALISMO DE ESGOTO NO GOLPE EM ANDAMENTO




Meus amigos e minhas amigas, eu gostaria de encerrar minha campanha na TV de outra forma, mas não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos. Uma atitude que envergonha a imprensa e agride a nossa tradição democrática. Sem apresentar nenhuma prova concreta e mais uma vez baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime, a revista tenta envolver a mim e ao presidente Lula nos episódios da Petrobras que estão sob investigação da justiça. Todos os eleitores sabem da campanha sistemática que a revista move há anos contra Lula e contra mim, mas dessa vez a Veja excedeu todos os limites. Desde que começaram as investigações sobre ações criminosas do Senhor Paulo Roberto Costa eu tenho dado total respaldo à Polícia Federal e ao Ministério Público. Até a sua edição de hoje, às vésperas das eleições que, em todas as pesquisas, apontam a minha nítida vantagem sobre meu adversário, a maledicência da Veja tentava insinuar que eu poderia ter sido omissa na apuração dos fatos. Isso já era um absurdo, isso já era uma tremenda injustiça. Hoje a revista excedeu todos os limites da decência e da falta de ética, pois insinua que eu teria conhecimento prévio dos malfeitos na Petrobras e que o presidente Lula seria um de seus articuladores. A revista comete esta barbaridade, esta infâmia contra mim e contra o presidente Lula sem apresentar a mínima prova. Isso é um absurdo, isso é um crime. É mais do que clara a intenção malévola da Veja de interferir de forma desonesta e desleal nos resultados das eleições. A começar pela antecipação da edição semanal para hoje, sexta-feira, quando normalmente chega às bancas no domingo. Mas como das outras vezes e nas outras eleições, Veja vai fracassar no seu intento criminoso. A única diferença é que dessa vez ela não ficará impune. A justiça livre desse país seguramente vai condená-la por esse crime. Ela e seus cúmplices tão pouco conseguirão sucesso no seu intento criminoso. O povo brasileiro tem maturidade suficiente para discernir entre a mentira e a verdade. O povo brasileiro sabe que não compactuo e nunca compactuei com a corrupção. A minha história mostra isso. Farei o necessário doa a quem doer, de investigar e de punir quem mexe com o patrimônio do povo. Sou uma defensora intransigente da liberdade de imprensa, mas a consciência livre da nação não pode aceitar que mais uma vez se divulgue falsas denúncias no meio de um processo eleitoral em que o que está em jogo é o futuro do Brasil. Os brasileiros darão sua resposta à Veja e seus cúmplices nas urnas e eu darei minha resposta na justiça.



Destaques do ABC!

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Advogado de doleiro: "Veja mentiu sobre Dilma"


JORNALISMO DE ESGOTO NO GOLPE EM ANDAMENTO



A que ponto chegou a sordidez dos algozes do Povo Brasileiro?

Cadeia para estes facínoras que comandam a Veja !!!



ADVOGADO DE DOLEIRO: VEJA MENTIU SOBRE DILMA


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O advogado Antonio Figueiredo Basto, que comanda a defesa do doleiro Alberto Youssef, afirma que desconhece o depoimento de seu cliente que ancora a capa de Veja, publicada ontem, em edição extra; “Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, afirmou; "Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo"; tentativa de golpe contra a democracia é manobra da revista conduzida pelo jornalista Eurípedes Alcântara e pelo executivo Fábio Barbosa, que comanda a Abril, no lugar dos Civita; jornalismo brasileiro atinge seu momento mais torpe

Leia a matéria toda no Brasil 247.

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O Golpe da Veja: "Dilma sabia de tudo"


GOLPE EM ANDAMENTO



A direita raivosa e hidrófoba, as forças mais sinistras que esbulham há séculos este País não se conformam com o resultado das últimas pesquisas e tentam todas as baixarias possíveis e imagináveis para destruir Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.

Hoje é a Veja, há 3 dias da eleição, com mais uma de suas imundícies supostamente jornalísticas. Amanhã à noite será, não tenham dúvida, o sempre golpista "último debate da Globo", com a edição mais golpista ainda no sábado.

Será que o Povo Brasileiro já amadureceu diante destas iniquidades há décadas perpetradas contra si e contra a democracia?




A ÚLTIMA BAIXARIA DE VEJA: "DILMA SABIA DE TUDO"

:
A menos de 72 horas das eleições presidenciais, a revista Veja, da família Civita, antecipa sua edição, e publica uma capa que poderá entrar para a história do jornalismo brasileiro como um dos mais sórdidos golpes contra a democracia; a revista da Marginal Pinheiros publica trechos de mais um vazamento seletivo da delação premiada do doleiro Alberto Youssef; "O Planalto sabia de tudo!", teria dito Youssef; "Mas quem no Planalto?", perguntou o delegado;  "Lula e Dilma", respondeu o doleiro; só mesmo o desespero, após a reversão das pesquisas eleitorais, poderia justificar uma manobra golpista tão escancarada; baixaria sem limite

Leia a matéria completa no Brasil 247.

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Ato de FHC & cia. contra a "podridão": fiasco total


GOLPE EM ANDAMENTO



Como nas urnas vai ser difícil, a direita raivosa, saudosa do acesso fácil aos cofres da República e das benesses do poder, apela para tudo, inclusive para convocação do "povo", às pressas, desesperadamente, ontem, no final da tarde: o "Ato contra a Podridão" (não a deles, claro, sempre jogada pra debaixo do tapete).

À frente da manifestação patriótica a "Maria Antonieta de Higienópolis", vinda diretamente de Paris, onde se refugiou nos últimos dias para fugir do "Apagão de Água" promovido pelo seu coleguinha, Geraldinho Volume Morto Alckmin, apagão que felizmente já atinge também os bairros da elite paulistana.

O "povo", que trabalhou o dia todo, quer mais é água pra tomar banho, beber e cozinhar, e está cansado das lorotas tucanas, não deu as caras...


O invejoso


É HUMILHANTE


FHC marcou para esta noite de quarta-feira uma grande manifestação.

Com o ego ferido ao ver Lula e Dilma enchendo de povo as ruas deste país, o insepulto Príncipe dos Sociólogos resolveu arregaçar as mangas e testar o seu cacife, a sua popularidade - ou sabe-se lá o que ele queria testar - e convocou o povo às ruas contra a "podridão".

Atentai bem.

A convocação deu em todos os jornais e sites camaradas, todo articulista do bico comprido se referiu ao movimento, denominado ‪#‎VemPraRua22‬, pulularam videos no face, no twitter, no Zap... com depoimentos de FHC, Pedro Simon e o próprio Aécio.

Os neo-vloggers.

Diziam que iriam resgatar o espírito das jornadas de junho, aquela rave cívica que arrastou uma moçada jovem e cansada de caminhar em esteiras nas academias e que resolveu vestir-se de bandeira e dar um rolê pelas ruas, sempre na hora de pico, atrapalhando o trabalhador de chegar em casa.

Lembra deles?

Aécio foi taxativo: "nesta quarta-feira, a partir das 19 h, o Brasil inteiro vai estar mobilizado pela mudança."

A expectativa era enorme. As casas de apostas se enchiam, o povo se acotovelava com maços de reais nas mãos. Colocariam 50 mil pessoas nas ruas como fez Dilma no Recife? Fariam um novo TUCA? Reproduziriam aquela linda imagem recheada de vermelho que vimos essa semana na ponte que liga Juazeiro à Petrolina, com uma multidão gritando Dilma, Dilma?

Às 19 h de hoje tivemos a resposta:

cri, cri cri, cri...

O povo não foi.

Olhei para um lado, olhei para o outro e nada. Cadê Dado Dolabella, cadê Lobão, cadê Alexandre Frota, quêde Lindsay Lohan?

Uai, sô. Abandonaram o candidato, esses cabras só são machos pra xingar nas redes sociais, cadê mostrar a cara, cadê bater no peito, cadê levantar a bandeira?

Nada!

Na hora de chacoalhar cadeirante, ameaçar ator, xingar a presidenta, eles saem todos das tocas.

Todos nós sabemos que a turma do Aécio é da massa cheirosa e, sem água, fica difícil madame arrumar o cabelo para sair às ruas.

Mas FH deixou claro que dessa vez queria o povo lá, o povão, eu e você. E FH, todos o sabemos, tem a sua forma singular de se aproximar do povo, certa vez disse que era um mulatinho com um pé na cozinha, dessa vez preferiu mexer na árvore genealógica pra convencer os desinformados, ele aclamou sem enrubescer "sou neto de nordestino, tenho orgulho disso. Nós aqui de São Paulo precisamos estar juntos com vocês todos, nós todos juntos em indignação contra essa podridão que está havendo no Brasil."

Cri, cri, cri...

Mas com mil diabos, tantos artistas populares ao lado deles, Chitãozinho, Zezé, Anderson Spider, o Fenômeno, o Goleiro Bruno, a família Para Nossa Alegria...

Mas e o povo, quêde povo no largo da Batata, Deus dos invernos?

Mil pessoas?

Com que cara o candidato sai de casa amanhã? Haja injeção de cavalo depois dessa.

Melancolicamente, Aécio vai vendo a sua candidatura artificial cair na real.

Um cabra que, às vésperas do pleito, convoca o povo às ruas e fica comendo mosca só pode tá moscando.

A única multidão que segue Aécio é aquela que desrespeitosamente aplaude o seu candidato em debates, dentro dos estúdios de TV, no ar condicionado.

A rua é nóis, Aécio.

Palavra da salvação.

Lelê Teles (Facebook)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Aécio Neves: ideias velhas, surradas, manjadas, testadas e reprovadas


A MESMA LENGA-LENGA NEOLIBERAL DE SEMPRE



"Aécio é como FHC, defende a mesma política com as mesmas pessoas. É aquele que votou no Parlamento diversas vezes contra o trabalhador, que perseguiu professores mineiros e sindicatos, que defende arrochos salariais e governou Minas de seu apartamento no Leblon. Representa a volta de um Brasil injusto e desigual."


Jandira Feghali, deputada federal reeleita pelo PCdoB-RJ



O abismo tucano

Jandira Feghali*


Aécio Neves propõe um caminho repleto de políticas já testadas e reprovadas

Rio - O eleitor está diante de uma encruzilhada. Um dos caminhos pode levar a um abismo escuro, onde com apenas um passo pode-se perder conquistas da última década. Não falo apenas do combate à miséria que retirou 42 milhões de brasileiros da extrema pobreza, do ingresso de 7,1 milhões de jovens em universidades públicas e da taxa de desemprego mais baixa da história. Falo de um modelo falido da década de 90 que querem trazer de volta como salvação para o Brasil.

O projeto neoliberal liderado por Aécio Neves é aquele que, diferentemente das gerações mais novas, vivi de perto. Já não faz mais parte do cotidiano dos nossos filhos a falta de perspectiva de quem terminava o Ensino Médio e deparava com o mercado de trabalho restrito. As ideias tucanas sempre tiveram compromisso com o grande capital.

Aécio propõe um caminho repleto de políticas já testadas e reprovadas. Observe a renda do brasileiro. O salário mínimo hoje tem aumento real e é instrumento de distribuição de renda. Na era tucana, o Brasil quebrou três vezes com desemprego, arrocho salarial e a criação do fator previdenciário.

No atual governo a crise internacional vem sendo enfrentada com geração recorde de empregos, manutenção de direitos trabalhistas e aumento de capacitação profissional. E não para por aí. As ações ilícitas que surgem são investigadas, e os autores, punidos.

Já na era tucana, vários escândalos ocorreram sem apuração. Sequer conseguimos instalar uma CPI no Congresso. Lembro o Mensalão de FHC para aprovar a emenda da reeleição, as negociatas do Sivam, a Pasta Rosa, o caso Opportunity, o mensalão mineiro, a lesão ao patrimônio público com as privatizações da Vale e telecomunicações. O PSDB desviou, corrompeu e alimentou a concentração da renda de uma elite.

No entanto, Lula e Dilma deram um salto na indústria naval. Lembro que nos anos 90 me perfilei aos trabalhadores do Rio que viviam sua crise. Os estaleiros pareciam enormes montanhas de sucata em Angra, Niterói e capital. Felizmente, o atual governo multiplicou os antigos 2 mil operários em 80 mil trabalhadores, tornando-se a quarta maior indústria naval do mundo.

Aécio é como FHC, defende a mesma política com as mesmas pessoas. É aquele que votou no Parlamento diversas vezes contra o trabalhador, que perseguiu professores mineiros e sindicatos, que defende arrochos salariais e governou Minas de seu apartamento no Leblon. Representa a volta de um Brasil injusto e desigual.

Deste abismo queremos distância.


* Jandira Feghali é deputada federal reeleita pelo PCdoB.




Destaques do ABC!

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Depois do Apagão de Energia (FHC), tucanos promovem "Apagão" de Água em São Paulo


CHOQUE DE GESTÃO TUCANA: SÃO PAULO NO FUNDO DO POÇO



Depois do Apagão de Energia promovido no governo FHC, o governador tucano Geraldo "Volume Morto" Alckmin, eleito em primeiro turno pela parcela mais emburrecida de paulistas, a elite e os "metidos a elite", oferecerá em breve à população do Estado de São Paulo, lodo, muito lodo. É o que afirma o diretor-presidente da ANA, Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu.

O sertão está virando mar, com as cisternas, o Eixo das Águas e outras obras dos governos Lula e Dilma Rousseff. Não falta água no Nordeste. O mar de prosperidade de São Paulo, o estado mais rico do País, está virando "mar de lama", lodo, sertão...


Cantareira: choque de "barro" e incompetência



Há terceira cota de volume morto, mas água está no lodo, diz ANA


Rodrigo Pedroso | Valor


SÃO PAULO - Existe uma terceira - e última - cota de volume morto que poderá ser usada no sistema Cantareira, que abastece de água boa parte da Grande São Paulo. Mas a retirada dessa água, que está misturada ao lodo, apresenta dificuldades “técnicas” e envolve riscos por se tratar de insumo de baixa qualidade, disse hoje o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. Essa terceira cota teria 200 bilhões de litros.

“O volume morto total tem cerca de 500 bilhões de litros. A primeira e a segunda cota, juntas, somavam quase 300 bilhões de litros. Em tese, há mais 200 bilhões de litros. Como a reserva fica no fundo, se a crise se acentuar, não haverá outra alternativa a não ser ir no lodo e tirar essa água”, disse durante apresentação no debate “A falta de água em São Paulo”, na Assembleia Legislativa do Estado.

Segundo Andreu, qualquer obra de aumento da capacidade do atual sistema de abastecimento das regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas demora pelo menos dois anos. Assim, a única solução no curto prazo para a crise hídrica pela qual passa o Estado de São Paulo é a ocorrência de chuvas acima do esperado ou utilizar todo o volume morto do sistema Cantareira.

“Quem apresentou o volume morto como alternativa ao governador Geraldo Alckmin fomos nós. Porque as outras hipóteses de enfrentamento da crise requerem obras que não foram feitas e só terminariam, no melhor dos cenários, em dois anos. Então, a solução é ou esperar por uma chuva boa ou se retirar o volume morto”, afirmou há pouco durante fala na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Andreu disse que ainda no começo do ano a previsão meteorológica para 2014 em São Paulo era “muito ruim”, mas que “havia a expectativa por parte do governo do Estado” de que o regime de chuva pudesse se normalizar. “Toda essa crise que estamos vivendo é de que houve expectativa de chuva que não se concretizou ao mesmo tempo em que não se tomou alternativas adequadas.”

A ANA também pediu, em abril, a redução da vazão do Cantareira, para preparar melhor o sistema para o próximo ano, quando também deve haver chuva abaixo da média. Na ocasião, de acordo com Andreu, o governo paulista não atendeu ao pedido.

“O problema [mais sério] que vamos enfrentar é a partir de março, abril de 2015, porque agora deve cair alguma chuva”, disse Andreu.




Destaques do ABC!

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