Tradutor

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

São Paulo: Manifestantes gritam "Fora, Alckmin!"


CIDADÃOS NAS RUAS




Tarde fria e chuvosa na cidade de São Paulo.

Manifestantes nas ruas, gritando "Fora, Alckmin" e outros slogans.


ATO CONTRA CARTEL NO METRÔ PEDE “FORA, ALCKMIN”


:
Protesto que começou por volta de 15h no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista, reúne até o momento cerca de mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar; um dos objetivos é entregar uma carta de reivindicações na sede da Secretaria de Transportes Metropolitanos no fim da tarde; manifestantes criticam esquema denunciado pela Siemens de cartel e favorecimento a políticos do PSDB em licitações do Metrô e CPTM em São Paulo e pedem melhoria no transporte público; ato é organizado pelo Sindicato dos Metroviários e tem o apoio do Movimento Passe Livre

Leia mais no Brasil 247.

*

Ao Vivo: o velho Mensalão e o Novo Supremo


(transmissão encerrada)


SUPREMOCRACIA




"O processo do mensalão poderá ser rejulgado.

(...) se os réus, acusações e provas são os mesmos, como poderia o resultado mudar? Simples: temos um novo Supremo.

(...) O processo é o mesmo. Mas não há dúvida de que tudo mudou."




                                                                                                                  Banco de Imagens/STF


Um novo Supremo

Centro de Justiça e Sociedade da FGV-Rio

por Ivar A. Hartmann
O processo do mensalão poderá ser rejulgado. Todos os réus condenados apresentaram pedidos de esclarecimentos – com o objetivo de mudar a decisão do Supremo no ano passado. Os advogados são competentes e tentaram colocar em dúvida cada vírgula da sentença. Se forem admitidos os embargos infringentes o Brasil verá ainda um terceiro julgamento.
Mas se os réus, acusações e provas são os mesmos, como poderia o resultado mudar? Simples: temos um novo Supremo.
Os relacionamentos entre os ministros, que pautaram os quatro meses de sessões em 2012, mudaram completamente. Primeiro, há dois membros novos. Os juristas sabem que apenas uma troca em um grupo de 11 juízes já altera a dinâmica interna. Duas, portanto, significam um plenário novo e inexplorado. Expectativas entre os pares são revistas, alianças são reformuladas, antipatias podem piorar ou esvaziar-se.
O equilíbrio entre os ministros é frágil e foi testado, por exemplo, quando os ministros dosaram as penas na reta final do julgamento. Um ministro, sozinho, poderia virar a mesa com um pedido de vista.
O antagonismo de posicionamentos entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski foi possível apenas porque existia o papel do revisor, do qual se esperava voto minucioso logo após daquele do relator. Mas a função não existe nesse rejulgamento. Ainda que Lewandowski continue produzindo votos detalhados, sem medo de discordar de Barbosa, eles serão ouvidos depois daqueles de 6 ministros. Uma maioria poderá já ter sido formada. Luís Roberto Barroso talvez seja um novo revisor, agora informal.
No primeiro julgamento, o ministro Ayres Britto apoiou medidas de Joaquim Barbosa diante de divergências dos colegas. O fatiamento dos votos poderia ter sido muito diferente – potencialmente mudando todos os resultados. O relator que é também presidente do tribunal precisará de mais ajuda para defender sua forma de pautar as sessões.
O processo é o mesmo. Mas não há dúvida de que tudo mudou.
Ivar A. Hartmann é professor da FGV Direito Rio.
*

É hoje: vai começar o "Fora, Alckmin"?


CIDADÃOS NAS RUAS



Logo mais, no final da tarde, começo da noite, no Vale do Anhangabaú, Assembleia Legislativa (Ibirapuera) e outros pontos da cidade, provavelmente desembocando na mais Paulista das avenidas, e, quem sabe, até marchando em direção ao Palácio dos Bandeirantes, o Sindicato dos Metroviários, a CUT e a moçada do Movimento Passe Livre prometem tomar as ruas para protestar contra a tucanagem (20 anos em São Paulo!!!) e os escândalos em licitações do metrô, exigindo apuração já do Propinoduto Tucano.

A mídia golpista e demotucana, que costuma gastar todos os "cartuchos" quando se trata de atirar no governo federal e alvejar a presidenta Dilma, vai fazer cobertura ampla e entusiasmada das manifestações contra o "Trensalão Tucano"?

As insossas apresentadoras da Globo News terão chiliques ao longo da transmissão ao vivo (se houver...), achando "lindo", "emocionante" e beirando às lágrimas diante do povo na rua, quando o objeto dos protestos é o Tucanato Paulista?

Duvido.

Vamos todos acompanhar! 

Com olhar crítico. Analisando cada vírgula, cada entonação...

E no meio da tarde, todos de olho em Brasília, pela TV Justiça: será retomado o "Julgamento-Catástrofe" da Ação Penal 470 (Mensalão). Muita atenção em Gilmar Mendes, Luiz Fux e Joaquim "Apê em Miami" Barbosa.