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quinta-feira, 7 de março de 2013

Yoani Sánchez em Congresso de Redes Sociais


A blogueira cubana Yoani Sánchez chegou ontem à Espanha, onde foi recebida por amigos e Blanca Reys, representante das Damas de Blanco na Europa. Yoani não ficou em Madrid. Foi para Burgos, ao norte do país, cidade rica em arte gótica, onde passeia, visita o Museu do Livro e participa do Congresso Iberoamericano de Redes Sociais.

Algumas imagens do Twitter de Yoani, ontem e hoje.


                                                                                                 Com Blanca Reys













Gravura retratando monge copista. Museu do Livro de Burgos



Reprodução da Pedra de Rosetta
Museu do Livro de Burgos



                                                    Congresso Iberoamericano sobre Redes Sociais

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Venezuela: de volta à República das Bananas?



"Operação Abafa" correndo solta no bairro da Penha, cidade de São Paulo. Esta Blogueira é vítima de esquema criminoso, QUADRILHA, que comete crimes contra a cidadã há anos, desafia a Lei e o Estado de Direito e põe em risco toda a sociedade.


OPINIÃO


"A Venezuela não vai recuar para o papel de quintal dos Estados Unidos e de poleiro para ditadores corruptos."

"A Venezuela de Chávez se impregnou de cheiro de povo. Os índices de miséria desabaram. Os programas sociais da chamada Revolução Bolivariana foram mais radicais e mais abrangentes do que as versões brasileiras do Fome Zero e do Bolsa Família."

"(...) a Venezuela não é mais vassala do Império. Com Chávez, sem Chávez, não há como voltar atrás. O poder é dos descamisados."




                                                      Foto: Fernando Llano/AP

De volta à República das Bananas? Nem pensar.

Seguro que não.

A Venezuela não vai recuar para o papel de quintal dos Estados Unidos e de poleiro para ditadores corruptos.

Se Chávez teve um mérito, foi esse: a Venezuela se livrou da plutocracia. Os magnatas sem escrúpulos se mudaram para Miami. Ele deu um basta nos governos gringos que tratam a América Latina como se a gente ainda vivesse na guerra fria.

A Venezuela de Chávez se impregnou de cheiro de povo. Os índices de miséria desabaram. Os programas sociais da chamada Revolução Bolivariana foram mais radicais e mais abrangentes do que as versões brasileiras do Fome Zero e do Bolsa Família.

Outra virtude sua foi a coragem pessoal.

Chávez jogou pelas regras da democracia (embora os choramingões da imprensa golpista filiada à SIP quisessem dizer o contrário), mas deu um conteúdo excessivamente personalista a seu governo. Esse foi seu pecado.

Mesmo que o chavismo sobreviva, Chávez há de fazer falta. Governos autocráticos se fundam em líderes e correm o risco de sucumbir junto com eles.

Estão soltando fogos em Miami. O intrigante Roger Noriega deve ter aberto uma champanhe. Em vão.

(Noriega foi o sub-secretário de Estado de George Bush para assuntos do quintal, isto é, da América Latina.

Tramou com o rebotalho da direita um golpe contra o presidente eleito, em 2002. Botou no poder, por 48 horas, o líder dos empresários do atraso. A revista Veja comemorou, na capa. Chávez voltou nos braços do povo. Noriega continuou atuando nos bastidores: boatos, intrigas, subornos e notas plantadas em acadêmicas colunas do Globo e assemelhados).

Mas a Venezuela não é mais vassala do Império. Com Chávez, sem Chávez, não há como voltar atrás. O poder é dos descamisados.


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