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domingo, 1 de abril de 2012

Demóstenes: "um caso patológico, de dupla personalidade"



É o que afirma o decano do Congresso, senador Pedro Simon. "Depois de tudo o que aconteceu, nunca me senti tão ridículo", disse o senador gaúcho, que se solidarizou com Demóstenes Torres quando este foi à tribuna do Senado se defender no início das denúncias (vídeo a seguir) e agora se sente traído, enganado. E Simon vai mais longe e aconselha o comparsa do bicheiro: "Se ele tiver um pingo de lucidez, tem que chegar no Congresso na segunda-feira e renunciar".



“Chegou a hora de Demóstenes Torres renunciar ao mandato. Ou então será cassado”, afirma Pedro Simon

Quando o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) subiu à tribuna , no dia 6 de março, para se defender das primeiras acusações de envolvimento com o banqueiro do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), um decano do Congresso, hipotecou toda sua credibilidade em defesa da honra do colega.

Agora que apareceram as gravações com a voz do próprio Demóstenes conversando com Cachoeira, negociando o texto do projeto de legalização do jogo, dizendo coisas do tipo “mas assim te pega”, Simon está indignado. Sente-se ludibriado.
Mas, mais que isso, o senador acha que Demóstenes agora está expondo o Parlamento à execração pública.
Em entrevista ao Poder Online, Pedro Simon argumenta que, como Demóstenes mentiu na tribuna, ele agora está já sujeito à cassação por quebra de decoro.
Portanto, o senador afirma que o melhor que seu colega tem a fazer é poupar o Senado do desgaste.
E poupar a si mesmo do vexame da cassação.
Assim como daquilo que Simon considera um vexame quase tão grande quanto o da cassção: ser expulso do DEM (que o senador gaúcho chama de PFL).
Poder Online – O senhor ouviu a gravação do diálogo entre o senador Demóstenes Torres e o Carlinhos Cachoeira? O que achou?
Pedro Simon – Estou muito chocado. Absolutamente chocado. Eu confiava nesse rapaz.
Poder Online – E agora?
Pedro Simon – Agora? Agora a única coisa que ele pode e deve fazer é renunciar ao mandato e ver o que Deus lhe reserva mais adiante. Sua permanência irá submeter o Parlamento a um constrangimento enorme. As pessoas nas ruas estão pensando o quê? Que políticos são todos sujos? Que todos nós somos envolvidos com  bicheiros. Que temos duas caras? Não dá.
Poder Online – Seria um último gesto de grandeza?
Pedro Simon – Não. Não seria por grandeza.  Seria um gesto de inteligência. Uma forma de ele mesmo se poupar. Porque se não renunciar será cassado.
Poder Online – Pelo que o senhor viu, o senhor acha que o Senado já tem elementos para a cassação?
Pedro Simon – É evidente. Ele disse aqui na tribuna que não tinha negócio nenhum com esse Cachoeira. Que era contra o jogo e que não sabia de atividades ilícitas do sujeito. Aí aparece a voz dele conversando com o bicheiro. Dizendo: ‘assim o projeto te pega.’ Combinando ir lá no Michel Temer, que era presidente da Câmara, para mexer os pauzinhos. Ou seja, mentiu para todos nós da tribuna do Senado.
Poder Online – Isso caracteriza falta de decoro?
Pedro Simon – É evidente! E ele deve renunciar já na segunda-feira. Caso contrário, vai passar outro vexame, que é o de ser expulso do PFL (Simon chama o DEM de PFL). Porque eles já deram um prazo para ele até terça-feira. Só falta o Demóstenes ficar lá esperando e acabar expulso do PFL. Depois vem o Comitê de Ética e, outro constrangimento.
Poder Online – Quando o Demóstenes subiu à tribuna para se defender,  o senhor chegou a se solidarizar com ele, como quase todos os senadores. E agora? Está se sentiu enganado?
Pedro Simon – Depois de tudo o que aconteceu, nunca me senti  tão ridículo. Mas lembre que eu disse lá, com todas as letras: se ele estava pedindo para ser investigado, era exatamente o que eu queria, que tudo fosse apurado. De qualquer maneira me sinto ridículo. Porque eu acreditava mesmo nele.
Poder Online – O que o senhor acha que aconteceu com o senador Demóstenes?
Pedro Simon – Não sei. Se tu me pedisse para escolher somente três ou quatro parlamentares honestos nesse Congresso, eu colocava o Demóstenes nessa lista. Ele parecia o sujeito mais firme do mundo. Há nove anos aqui do meu lado, eu o acompanhei. Sempre o achei firme, muito. Lembro do Demóstenes com o dedo em riste contra o Jader Barbalho, contra o Renan Calheiros. Se tivesse uma CPI, ele estava lá. Eu achava: esse é duro!
Poder Online – E não era…
Pedro Simon – Mas  não era nada. Estava lá se acertando com o Cachoeira. O rapaz tinha duas caras. Sinceramente, acho que é um caso patológico. Ele deve ter algum problema. Não sei.  Deve ter dupla personalidade…
Poder Online – E agora?
Pedro Simon – Agora, se ele tiver um pingo de lucidez, tem que chegar no Congresso na segunda-feira e renunciar. Caso contrário, vai expor o Congresso e estará se expondo a um vexame muito grande.


Poder Online/iG


Afinal, quem é Demóstenes Torres? Um sujeito de duas caras, um "caso patológico", um psicopata?


Veja a primeira parte do pronunciamento do senador Demóstenes Torres na tribuna do Senado há menos de um mês, prestando esclarecimentos sobre as primeiras denúncias que começavam a aparecer contra ele na internet, ocasião em que foi elogiado pelos seus pares, como o hoje indignado senador Pedro Simon.


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Link do vídeo

Dilma e o Monumento ao Amor



No Caminho das Índias, a presidenta Dilma Rousseff, além de encontros com os chefes de Estado dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), recebeu o título de Doutor Honoris Causa na Universidade de Nova Délhi, visitou o Memorial de Mahatma Gandhi e conheceu o deslumbrante Taj Mahal, encerrando sua viagem à Sagrada Índia.


DILMA NO TAJ MAHAL


                                                               STRINGER/REUTERS/ESTADÃO ON LINE

Caminho das Índias - Taj Mahal 


Link do vídeo


Taj Mahal

"Todo construído de mármore branco. Sua beleza arquitetônica atordoante está descrita no amanhecer e pôr-do-sol. O Taj parece acender na lua cheia." - "Mistérios Antigos"




Taj Mahal

O Taj-Mahal fica em Agra, uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Situa-se nas margens do rio Yamuna. Tem cerca de 1 milhão e 400 mil habitantes. Foi fundada em 1566 pelo sultão Akbar.


O famoso Taj Mahal é o principal tesouro artístico da cidade.


Cerca de 22 mil homens (escultores, pedreiros, artesãos, calígrafos) de várias cidades do Oriente trabalharam na construção desse monumento que na opinião do site Mistérios Antigos é uma das obras mais belas, entre as atuais ainda em votação para as Novas Sete Maravilhas do Mundo, com grande sentido simbólico, um monumento ao amor do Príncipe Shah Jahan pela Princesa Mumtaz Mahal.











De acordo com a história o Príncipe Shah Jahan, então com 14 anos de idade, visitando um bazar encontrou Aryumand Banu Begam com 15 anos, filha do Primeiro Ministro; ficou tão encantado com a menina que no mesmo momento comprou um diamante de 10.000 ruppes (moeda da índia: rúpia), e então foi ao seu pai e anunciou o seu desejo de casar com ela.


O casamento ocorreu cinco anos mais tarde e dali em diante eles tornaram-se inseparáveis...



A Princesa Aryumand Banu Begam, a quem o Príncipe Shah Jahan chamava carinhosamente de Mumtaz Mahal ("A jóia do Palácio"), acompanhava-o em todas as campanhas militares, e era ela que o aconselhava nos negócios do estado e nas obras beneficentes.


Shah Jahan teve "outras esposas", mas a sua predileta era Mumtaz Mahal, sua única e mais preciosa Jóia, com quem teve 14 filhos.


Em 1631, a Princesa e sua companheira Mumtaz Mahal, a Jóia do Palácio, morreu dando à luz a sua 14.a criança, o príncipe ficou com o coração partido e durante duas décadas de sua vida cumpriu com sua promessa: construindo Taj Mahal, um monumento como símbolo do seu amor imortal para sua esposa e eterna companheira.


O Taj Mahal foi construído sobre o túmulo de sua esposa e é considerado uma das maravilhas do mundo. Permanece no meio dos jardins do Rio de Yamuna em Agra.



A parte mais famosa do monumento é a tumba de Mumtaz Mahal (Jóia do Palácio) com sua cúpula de mármore branco; também inclui mesquitas, torres e outros edifícios.


Em 1657 Shah Jahan ficou doente, e em 1658 seu filho Aurangzeb aproveitou de sua fragilidade para encarcerar seu pai e ocupar o trono.



Shah Jahan permaneceu em cativeiro até sua morte em 1666. Dizem que ele passou os últimos dias de sua vida olhando fixamente em um pequeno espelho o reflexo do Taj Mahal, e morreu com o espelho em sua mão.


Ele foi enterrado no Taj Mahal com a esposa que ele nunca esqueceu, sua Mumtaz Mahal, a "Jóia do Palácio".


O Palácio Taj Mahal está entre os concorrentes da campanha As 7 Novas Maravilhas do Mundo, e aqui estamos torcendo por ele, uma obra de uma grandiosidade única e merecedor desse título, não só pela sua construção monumental, mas também pelo lugar considerado sagrado e principalmente pelo seu valor simbólico: O Amor!





É sem dúvida uma das obras mais belas e perfeitas da história do Mundo!



Mistérios Antigos


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