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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dilma na ONU: Governo Aberto



A presidenta Dilma Rousseff, que se encontra em Nova York desde domingo, esteve hoje ao longo da tarde em reunião com o presidente Barack Obama e outros chefes de Estado, e participou também do lançamento da Parceria para o Governo Aberto, iniciativa internacional para transparência governamental. Daqui a pouco a presidenta será homenageada com o Prêmio Woodrow Wilson. Veja o vídeo do discurso da presidenta Dilma e leia mais a seguir e no Blog do Planalto.

“A grande mudança social hoje vivida por meu país não seria possível sem o engajamento da própria sociedade”



Cerimônia em NY marca lançamento oficial da Parceria para Governo Aberto,
uma iniciativa internacional que pretende difundir e incentivar globalmente
práticas governamentais como transparência orçamentária, acesso público 
à informação e participação social. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Durante o lançamento oficial da Parceria para o Governo Aberto – ação multilateral, copresidida por Brasil e Estados Unidos –, nesta terça-feira (20), em Nova York, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a transparência na gestão pública é um importante instrumento para o fortalecimento das democracias no mundo. Ela citou o uso das redes digitais na promoção de governos mais transparentes e acessíveis aos cidadãos, e na melhoria dos serviços públicos de Educação, Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
Dilma Rousseff falou sobre a experiência brasileira na gestão pública e combate à corrupção e disse que o país endossa a Declaração de Princípios sobre o Governo Aberto. Para ela, uma gestão transparente não depende apenas de se permitir o acesso individual à execução do Orçamento do Estado ou o acompanhamento da lisura e da racionalidade da ação dos agentes públicos; trata-se, também, de assegurar a prestação de contas, a fiscalização e a participação de toda a sociedade.
“Nos últimos anos, ampliou-se o espaço de diálogo na gestão da coisa pública no Brasil, graças à implantação da consulta participativa. Desde 2003, o governo brasileiro realizou 70 conferências nacionais temáticas, nas mais diversas áreas, envolvendo a interação com cinco milhões de pessoas, em cinco mil municípios. Evidentemente, a grande mudança social hoje vivida por meu país não seria possível sem o engajamento da própria sociedade brasileira”.
A presidenta informou que o governo brasileiro recorreu a consultas públicas para a preparação de planos e programas de governo, entre os quais o Plano Plurianual 2012/2015 e as propostas brasileiras para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Disse, também, que o Congresso Nacional discute um projeto de lei destinado a regulamentar o acesso às informações públicas, com regras transparentes e prazos menores para o sigilo de documentos.
Ela falou ainda sobre os instrumentos brasileiros de combate à corrupção, e citou o Ministério Público, a Controladoria-Geral da União e a Inteligência da Polícia Federal como instituições eficientes para “identificar e corrigir, com eficiência cada vez maior, os problemas de gestão, quando ocorrem”.
“Conta-se também com a posição vigilante da imprensa brasileira, não submetida a qualquer constrangimento governamental. As ações do governo nessa matéria são firmes e permanentes. Fui muito clara desde o discurso de posse, em janeiro, quando afirmei que meu governo não terá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito”.

SP: Blogueira Cidadã X Criminalidade



Há muitos anos a cidadã que edita e escreve este blog mantém entreveros com resto de família que, por meio de artifícios e outras manobras, a impede de dispor livremente de casa legada por seus pais.


Além de não poder vender, desde o ano passado, quando resolveu alugar sua casa, a cidadã curiosamente passou a ter problemas também com a locação e com inquilinos. 


Inclusive recentemente, como muitos dos leitores puderam acompanhar. Depois de meses de convívio educado e pacífico, como já era esperado por esta cidadã, o jovem casal de inquilinos, do nada, passou a promover ofensas e agressões.


Desde abril último, do dia para a noite, virei uma espécie de "Satã": além de tentativas de agressão física e ameaças de morte, ouvi do casalzinho as maiores baixarias, as torpezas mais imundas. Minha vida pessoal e profissional, inclusive de anos atrás, que eles nunca conheceram (eram crianças, adolescentes, viviam em outros bairros), passou a ser emporcalhada de todas as formas durante sucessivos e infindáveis ataques de assédio moral que sofri.


Como eu não mudei, continuava minha vida pacata, silenciosa, lendo, escrevendo, estudando, cuidando dos meus cachorros e do crescimento interno, e já esperava mais canalhices, percebi claramente o momento em que mudaram de comportamento. Aliás, eu os avisara meses antes de que isso poderia acontecer.


Não foi difícil. Jovens, desprovidos de lastro moral, com pouquíssima escolaridade, sem leitura, consumistas, com a cabeça feita por novelas e outras porcarias globais (da Rede Globo) e afins, só poderiam, mesmo, a curtíssimo prazo, emburrecer. O "ter" sobrepujou o "ser". E se tornaram presas fáceis de quem pretende destruir esta cidadã.


É triste.


De sábado, quando foram embora, pra cá, venho refletindo sobre esses meses todos e sobre a maldade humana. O que pode explicar tanto ódio? O que pode justificar tamanha inveja, a ponto de não descolar desta pobre blogueira, não dar um minuto sequer de descanso à reles cidadã, que só faz cuidar de sua própria vida? Por que ela me colocou num pedestal? Por que meu brilho a incomoda tanto?


Vivemos num mundo muito doentio. Vivemos tempos sombrios. Vejam: não estou falando de povos atrasados do Terceiro Mundo. Não se trata do que acontece em países árabes, Líbia, Irã... Trata-se da cidade de São Paulo. O apedrejamento que sofro é moral. Não podendo (até o momento) me assassinar, promovem "assassinato de caráter", campanha difamatória, linchamento moral. Mentiras e mais mentiras. Achincalhe, enxovalho. Na maior cidade brasileira. Na cidade de São Paulo.


O Estado brasileiro e suas instituições (Judiciário, Polícia, Ministério Público) têm a obrigação constitucional de coibir e sancionar de imediato os faltosos. Não cabe a uma reles cidadã, pacifista, cuja única arma são as palavras, não cabe a esta cidadã enfrentar sozinha a fina flor da cafajestagem.


Chega de Violência ! Basta de Impunidade ! Justiça Já !!!




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