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domingo, 4 de setembro de 2011

SP: Violências contra a blogueira; saiba mais



Querem calar a blogueira Sonia Amorim e o Abra a Boca, Cidadão! por meio de violências de todo o tipo, como já relatado em vários posts. Contribua de alguma forma para que esta voz não seja silenciada, para que este canal da cidadania não seja encerrado. Saiba como ajudar, escrevendo para o email particular da blogueira: escrevivendo@ig.com.br




Há cerca de 14 (quatorze) anos, eu, Sônia Maria de Amorim, editora, professora universitária, escritora, sou impedida por familiares (irmão, cunhada, sobrinhos), através de artifícios e outras manobras, sou impedida de dispor livremente de casa a mim legada por meus pais. 


Meu irmão faleceu em dezembro de 2005, tendo firmado comigo semanas antes de sua morte Contrato de Divisão Amigável de Imóvel, rompido por seus herdeiros meses após o falecimento.


Em setembro de 2008, passei a processar civilmente a viúva de meu irmão, Roseli Aparecida Velucci de Amorim, e filhos na ação de Obrigação de Fazer n. 0113358-2, 3a. Vara Cível do Fórum Penha de França, cidade de São Paulo.


Em outubro do mesmo ano, salvo engano, protocolizei na Promotoria de Justiça Criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo representação contra meu sobrinho Geraldo José de Amorim Júnior, por falsidade ideológica e outros ilícitos que me prejudicam. A representação foi acolhida. A investigação está em curso no IP n. 1139/10, Fórum Criminal Barra Funda.


Em fevereiro do ano passado, depois de manifestações que fiz contra derrubada brutal de árvore nativa e centenária pelos familiares, o que configuraria, no meu entendimento, crime ambiental, passei a sofrer constrangimentos e ameaças. Sofri duas tentativas de atentado (sequestro? assassinato?). Para minha segurança, me refugiei durante quase seis meses em casa de um amigo, do outro lado da cidade.


Em agosto do ano passado, cansada de viver como refugiada, resolvi encarar o "desafio" de voltar a morar na minha própria casa. Dias depois, passei a ser monitorada, vigiada, dentro e fora de casa, o que me impede, por exemplo, de retomar meu trabalho. 


Como minha casa é assobradada e tenho no térreo uma outra casa, menor, suficiente para uma pessoa sozinha como eu, resolvi alugar a casa que fica no pavimento superior, para ter uma pequena renda e viver com dignidade. A locação teve início em setembro de 2010.


Semanas depois, meus inquilinos passaram a ser assediados pela viúva de meu irmão, por intermédio de uma vizinha, oferecendo para meus inquilinos casa com aluguel menor, enquanto era desferido linchamento moral, campanha difamatória contra mim, com os inquilinos e vizinhança, como os próprios inquilinos me relataram.


Em abril deste ano de 2011, o casal de inquilinos, com quem eu tinha uma relação harmoniosa e cordial, do dia para a noite, o casal de inquilinos se transformou numa dupla de agressores, passando a cometer violência moral, psicológica, patrimonial, inclusive com tentativa de agressão física à minha pessoa e ameaças de morte a mim e aos meus cachorros, Chico e Arthur.


Os mesmos agressores impediram que funcionário da Sabesp adentrasse em minha companhia no imóvel para verificação de rachaduras, provocadas por obras da companhia na região. Tal atitude constituía infração contratual. Juntando-se tal fato às agressões que passei a sofrer no quintal de minha casa, os inquilinos-agressores foram notificados da rescisão do contrato e do prazo de 10 dias para desocupação pela advogada Vera Vassouras. Também foram denunciados na 5a. Delegacia da Mulher por meio de Representação Criminal, acolhida pelo IP 270/11.


Os agressores não aceitaram o prazo para desocupação, promoveram nova sessão de desacato e violência, me notificando que só desocupariam o imóvel três meses depois, sem pagamento de aluguéis, como consideravam de seu direito, devido a depósito dado em garantia da locação.


Não tive outra alternativa a não ser aceitar tal imposição. E passei a viver sem os alugueis, refém dentro de minha casa, tomando todos os cuidados para não ser agredida fisicamente, embora continuasse ouvindo insultos, ofensas, ameaças, todo o tipo de imundície que vocês possam imaginar...


No último 17 de julho, minha casa sofreu princípio de depredação, eu e meus cachorros escapamos de agressão física dentro do nosso quintal. Os agressores, diante de seus familiares-vizinhos, ameaçavam colocar fogo na casa e me agredir caso eu saísse para fora.


Horas depois, em companhia da advogada Vera Vassouras, pude sair em segurança e me dirigir ao 24.o DP para lavratura de Boletim de Ocorrência, que originou o Processo n. 0015365, na 1a. Vara Criminal e do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, Fórum Penha de França, contra Maurílio Alves de Lima Santos e Luana Cristina Sandes dos Santos.


O prazo que os próprios inquilinos-agressores estabeleceram para desocupação encerrou em 22 de agosto último. E ambos não cumpriram o compromisso que assumiram, continuando com as ofensas, ameaças e constrangimentos, inclusive de forma aberta, descarada, diante de seus familiares, mãe, tia, tio e outros.


E já avisaram que não saem. Querem que eu os indenize, por "rescisão de contrato"! Trocando em miúdos: não satisfeitos com toda a barbárie que praticam, continuarão morando de graça, às custas da blogueira que tanto denigrem, e ainda pretendem extorquir a vítima. 


Como vêem, não se trata de Lei do Inquilinato. Trata-se de Código Penal.


Ao que tudo indica, tentam me silenciar por insuficiência financeira (não pagamento de alugueis), contas altíssimas de água e luz, monitoramento de minhas movimentações dentro e fora de casa, constrangimentos vários.


E tenho indícios fortes de que há muitos meses meu telefone fixo encontra-se "grampeado".


Resumo da "Ópera": uma cidadã com Mestrado pela melhor universidade do País, onde inclusive foi professora, com no mínimo três décadas de experiência profissional em comunicação e editoração, com livros e outros trabalhos publicados, proprietária legítima de imóvel no valor de R$ 250 mil, no mínimo, sitiada dentro de sua casa, vivendo como refém de quadrilha e sendo transformada em "mendiga", e ainda assim correndo risco de ser amordaçada e silenciada para sempre. 


Com que direito esta gentalha tenta destruir a minha vida? A quem interessa este descalabro? Quem se beneficiaria com o silêncio da blogueira e do ABC! ? Quem são os mandantes das violências de toda a ordem cometidas contra a blogueira, dentro de sua casa?




Chega de Violência ! Basta de Impunidade !


Abram a Boca, Cidadã e Cidadão!


JUSTIÇA JÁ ! ! !




Sonia Maria de Amorim


Rua Antonio Luís Espinha, 11
Engenheiro Goulart - Penha - São Paulo - SP - Brasil


escrevivendo@ig.com.br


Conheçam meu outro blog: PSICOPATAS, onde também trato das violências que venho sofrendo.


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