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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Com Dilma, vice deixa de ser "Rainha da Inglaterra"

"Trabalhar é preciso." E em silêncio, de preferência. Mineiríssimamente...

Este parece ser o lema da presidenta Dilma. Que faz ministro se reunir com ministro e trabalhar articuladamente, que bota ministro pra falar com a imprensa e dar declarações sobre decisões e medidas do governo, que chama vice pra "botar a mão na massa" e também se comprometer com a gestão... Claro! Enquanto ela se expõe menos, fica mais no gabinete, gerenciando, coordenando, supervisionando... Trabalhando até 10 da noite, dizem!

Estamos gostando de ver. Ano Novo, Presidenta Nova, Vida Nova no Planalto e no País.

Abaixo, notícia sobre os novos tempos e os novos rumos da administração federal.


Dilma não deixará seu vice parado, sem atribuições




Dilma e o vice-presidente Michel Temer
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidenta Dilma Rousseff surpreendeu até mesmo seu vice, Michel Temer, quando pediu que ele discutisse com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, uma legislação mais rígida de ocupação de solo para evitar deslizamentos como os do Rio de Janeiro.

– Entrar nesse assunto? O ministro pode considerar uma intromissão — ponderou com a presidenta.

Mas Dilma respondeu:

– Você é um grande jurista. E além disso, vamos precisar do Congresso. Então é claro que precisarei de você coordenando isso.

Afinal, dizem que vice desocupado é vice em conspiração.

do Poder Online/Portal IG




"Fogo amigo", já???

 

Além das omissões, das deturpações, das distorções, das precipitações de julgamento, de tudo o mais que criticamos no "jornalismo" praticado pela mídia tradicional em relação ao governo popular do presidente Lula e agora no governo Dilma, o panorama midiático nem sempre é animador também no que diz respeito a setores progressistas, de esquerda, como vemos abaixo.





Um momento tão emocionante e significativo para todos nós cidadãs e cidadãos brasileiros - a revista às tropas pela presidenta Dilma Rousseff  na posse em primeiro de janeiro último - associado a uma manchete e um olho (pequeno texto) negativos, pessimistas, depreciativos, que tratam do reajuste do salário mínimo anunciado.

O governo da presidenta Dilma tem rigorosamente 20 dias, mal começou. Está completando ainda três semanas. O panorama econômico internacional não é nada favorável. O governo Lula, do qual este governo é clara e assumidamente uma continuidade, elevou o salário mínimo a patamares nunca antes alcançados.

Jornal de circulação nacional, feito por jornalistas e intelectuais de esquerda, o Brasil de Fato deveria "no mínimo" conceder alguns meses para a presidenta, e não sair "atirando" desta forma. "Fogo amigo", já?

No mínimo, uma pressa descabida.

No mínimo, uma precipitação equivocada.

No mínimo, uma apelação desastrada.


Leiam abaixo artigo de técnico do IPEA, mostrando que reajustes no Bolsa Família e universalização da educação básica repercutem muito mais na erradicação da pobreza do que aumentos no salário mínimo.