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sábado, 18 de dezembro de 2010

O que será do Brasil com Dilma e sem Lula?

Faltam apenas 13 dias para a posse da presidenta eleita Dilma Rousseff e o encerramento do governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As especulações, prognósticos e exercícios de futurologia sobre o Brasil após a Era Lula já começam a pipocar na mídia e sobretudo na internet.

O que será do Brasil sem Lula? Dilma fará um governo bem-sucedido, continuando a administração exitosa do seu antecessor? Lula conseguirá "desencarnar" da presidência como vem "prometendo" e ficará realmente fora do governo, ou haverá sugestões, intervenções, interferências?  Como serão as relações Dilma-Lula? Lula se afastará mesmo ou apenas "dará uma trégua", se preparando para um novo mandato em 2014? Como reagirá o povo mais humilde diante da "perda" de seu líder? 

                                                                                                    (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Há muitas perguntas que podem ser feitas neste momento, enquanto balanços de governo, confraternizações, despedidas, organização de novo ministério e expectativas, cogitações e muito estresse ante o dia da posse estão em andamento. O Brasil "ferve", num natural clima festivo de final de ano potencializado pela simultânea troca de governo.

No entanto, vozes dissonantes, desafinando o coro da euforia e do contentamento, já se fazem ouvir...

Ontem o candidato derrotado à presidência, Plínio de Arruda Sampaio (Psol), concedeu entrevista ao Portal Terra, e se manifestou com muito pessimismo sobre as relações Dilma e Lula.

Segundo Plínio, Lula já interferiu na formação do governo e vai fazer o mesmo quando Dilma estiver no comando. "Não dou dois anos para que ela brigue com ele. Eu conheço bem o presidente. Ele vai tornar a vida da criatura impossível. Não dá para não brigar", afirmou.

Plínio, que na última campanha eleitoral deixou aflorar um lado cômico, histriônico, o que lhe rendeu muito sucesso e visibilidade na mídia, aposta num rompimento entre Lula e Dilma na metade do governo, após uns dois anos, pelo menos. "É o máximo que ela vai aguentar", segundo Plínio. "Ele não vai deixar ela em paz. Lula transformará a vida de Dilma num inferno", arrematou.